terça-feira, 21 de abril de 2009

AMOR DA MINHA VIDA


Suspirei amando você como jamais pude,
Em noites muito frias – solitudes.
Eu desabitado; um deserto em mim, iminente,
Que de mim fez um saco cheio de saudades.
Amo você, mesmo nestes tempos, tempos que não os acredito mais:
Mas creio no amor ou no palpitar do coração verboso,
Forte, tenso e ainda sim desmantelado mais formoso;
Inquietas solitudes – amar, desejar o desejo seu.
Foi você que me disse ser à noite.
Deu-me você seus olhos quando as estrelas estavam frias;
Foi você quem, num abraço, me venceu,
Dizendo me amar quando eu já não acreditava no amor.
Fui muitas vezes sozinho; e velei solitárias saudades,
Quando sonhando acreditei demais em você;
Acreditei... - como quando em noites frias e muito cruas...,
Eu beijei você.

Um comentário:

Flavia disse...

Lindas palavras.

Teamodoro sempre!