terça-feira, 21 de abril de 2009

Pensamentos...


Sempre quando eu termino um livro, um conto, uma estória, mesmo que relacionada a mim, e que há personagens diversos e complicados, sinto-me vazio, confuso. É como se eu fosse violentado, porque meus personagens permanecem em minha memória por muito tempo – eles e suas vidas, sofrimentos, problemas, angústias e isolamentos. Escrever é um ato hemorrágico, mata o escritor aos poucos, sangrando-o pelos buracos que há em seus sentimentos, dúvidas e crises existenciais.

Pensamentos...


Antes de falarmos que a guerra não é necessária e, conseqüentemente, estúpida, devemos lembrar que para entendermos o seu significado, nós devemos, antes de tudo, analisar o homem e a sua explosão; a sua vontade de potência maior; de vencer os obstáculos da vida; de ser homem e chefe de família; de proteger as suas crias, a sua fêmea. Desde pequeno o homem já está fadado a guerrear na vida; a conquistar; a querer ter o poder de domínio. O homem não só é um animal destrutivo, como também cria as suas próprias guerras quando a paz se faz dentro dele. O homem é uma máquina bélica, e como tal, a guerra é apenas uma engrenagem principal e necessária para ele poder se encontrar com o seu próprio Marte.

Pensamentos...


Antes de falarmos que a guerra não é necessária e, conseqüentemente, estúpida, devemos lembrar que para entendermos o seu significado, nós devemos, antes de tudo, analisar o homem e a sua explosão; a sua vontade de potência maior; de vencer os obstáculos da vida; de ser homem e chefe de família; de proteger as suas crias, a sua fêmea. Desde pequeno o homem já está fadado a guerrear na vida; a conquistar; a querer ter o poder de domínio. O homem não só é um animal destrutivo, como também cria as suas próprias guerras quando a paz se faz dentro dele. O homem é uma máquina bélica, e como tal, a guerra é apenas uma engrenagem principal e necessária para ele poder se encontrar com o seu próprio Marte.

Pensamentos...


Quando retornamos dos nossos sonhos, como alma-sensível, e caímos dentro do nosso corpo, que é o túmulo da alma, esquecemos do que se foi vivido quando acreditamos estar acordados, e passamos a relembrar, durante muitos dias, de fragmentos que outrora desacreditamos terem existido.

Pensamentos...


Se o nosso conhecimento, segundo Kant, vem dos sentidos, portanto, nós devemos sensibilizarmo-nos, para tirar, da sensibilidade, os nossos conhecimentos, reflexão, a respeito de tudo que está ao nosso redor.

Pensamentos...


Todos nós temos ansiedades em nossos corações. Não posso ser mesquinho a meu povo, tanto como político como também xenófobo nacionalista e estadista, a ponto de crer na limpeza da minha PÁTRIA E DA MINHA TERRA NATAL, como uma “solução final” para os problemas socioeconômico, sócio-político, sócio-cultural. Então como resolver a miscigenação cultural e socioeconômica de uma nação-continente? Como limpar o estrangeirismo mais europeizado do que nunca de uma pátria colonizada, violentada, quando os próprios filhos da nação Brasil e da nação Paulista são os primeiros a envergonharem-se de serem tais: tupiniquins, morenos e terceiro mundistas.

AMOR DA MINHA VIDA


Suspirei amando você como jamais pude,
Em noites muito frias – solitudes.
Eu desabitado; um deserto em mim, iminente,
Que de mim fez um saco cheio de saudades.
Amo você, mesmo nestes tempos, tempos que não os acredito mais:
Mas creio no amor ou no palpitar do coração verboso,
Forte, tenso e ainda sim desmantelado mais formoso;
Inquietas solitudes – amar, desejar o desejo seu.
Foi você que me disse ser à noite.
Deu-me você seus olhos quando as estrelas estavam frias;
Foi você quem, num abraço, me venceu,
Dizendo me amar quando eu já não acreditava no amor.
Fui muitas vezes sozinho; e velei solitárias saudades,
Quando sonhando acreditei demais em você;
Acreditei... - como quando em noites frias e muito cruas...,
Eu beijei você.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

COMO UMA ORQUÍDEA PERDIDA

Foi meu, o tempo todo, o teu corpo branco,
Em noites, mesmo poucas, acalouradas.
Em meu leito, entrelacei-me em teu corpo brando,
Amando-te, mesmo dormindo, deitado ao teu lado.
Já te vi, assim, nuinha,
Amada e sendo mais que menina.
Te vi sorrindo, para mim, em dias... -
E neles fui feliz; ser feliz na vida...
Já te vi lavar-se inteira,
Debaixo d’água, fria, fria...
Te vi também sorrir tão meiga, após TU notar a água estar igual fogueira,
(E CAIR SOBRE TI).
Eu já te disse como tu és linda,
E tua pele cheira qual jasmim?,
(QUANDO TU SOBRE MIM???)
Eu já te disse que tu és tão menina,
E que TE AMO MESMO, mesmo ASSIM?

EU, MANEQUIM


Se as jóias que ficam em meu pescoço, combinando com as roupas em meu corpo, fossem caras; ai, se as roupas em meu corpo fossem mesmo boas e tão bonitas como dizem as modas; se as modas fossem belas adornariam a eternidade em mim; ai, se a eternidade em mim fosse como os jovens: loucos - a eternidade seria trivial; se os jovens loucos percebessem tantas roupas que visto, desnecessárias, sobretudo, eles iriam filosofar: a vergonha e a desvergonha da nudez - se a filosofia entrasse neles, como num ato sexual entre o homem e a mulher, nus, é claro; e como as justas roupas caras que afogam o meu delínio corpo, os jovens não seriam boizificados e, tampouco, eu seria uma prostituta de vitrine.

















ELA ACHA QUE NÃO PENSO...




Branquinha, ai, que delícia!
Gestante, sobretudo, de mim; putz grila: mimada, bonita – então nada é um fim.
Pensa ela que me desapercebo. Mas, enganada, inquiri-me meninices.
Então me compreender é mesmo difícil – e me conta ela criancices...
Ela é ele; ele dentro dela: chuta, bate, reclama, chama: papai, mamãe – então bebo, alegro-me e me derreto, embora me entristeço: faltam tantos meses.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

PENSAMENTOS


A vida é vital para todos que a tem.
Uma formiga quando se sente prestes a perder a vida, tenta fugir. Se ela tenta fugir, então a formiguinha sabe do perigo que a cerca. Se sabe do perigo, então a formiguinha tem idéia que a morte existe – e se ela tem idéia da morte como um fim, ela sabe que a vida é vital, logo, ela pensa e existe; logo, tudo que tem vida, pensa.