quinta-feira, 12 de março de 2009

AMO AMAR O AMOR DOS PEITOS POLUTOS

Peitos polutos, bicudos,
Porém rígidos e revestidos.
Pilosos e polpudos amores
Que roçam no campo as flores.
Pequena pepita pelada,
Oh, que sereia tão bela!
Seria ainda mais bela a fera
Se Zéfiro um beijo desse nela.
Um sabiá acolá cantou melodia
E disse eu à sereia um dia:
Pimba!, peitos polutos e bicudos!
Perscrutei o véu tão perro, persistindo...
Sonhava sonhos sensíveis e mudos
Beijando tão belos peitos polutos.

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